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Correção da Diástase dos Retos Abdominais

O que é a Correção da Diástase dos Retos Abdominais?

Trata-se de condição caracterizada pelo afastamento dos músculos retos abdominais, na região central do abdome, em sua linha média, na estrutura conhecida como linha alba.

Em pacientes musculosos, a linha alba chama atenção como aquele sulco vertical socavado no meio do abdome. Ela é um tecido tendinoso, formado pela junção das aponeuroses de diversos músculos abdominais, que se encontram no centro do abdome.

A diástase dos músculos retos abdominais pode trazer prejuízos que vão além da estética, como a alteração do trânsito intestinal após a alimentação, prisão de ventre, dor na coluna devido à mudança de postura e alteração da vida sexual. Nos casos mais severos, onde o afastamento é maior, somente a cirurgia pode resolver o problema.

Estima-se que a diástase abdominal pode atingir até 30% das mulheres no pós-parto. Fatores como ganho de peso, sedentarismo, má alimentação também podem causar a diástase na região.

O diagnóstico da diástase é realizado pelo cirurgião através do exame físico do paciente e confirmado com a realização do exame de ultrassom de parede abdominal, que irá medir o tamanho do distanciamento que a musculatura possui.

Como realizamos a correção da Diástase dos Músculos Retos Abdominais?

A correção de diástase dos músculos reto abdominais pode ser realizada em clínica especializada em cirurgia ou em centro cirúrgico hospitalar, com duas horas de duração. A anestesia é geral ou peridural com sedação, e o paciente volta para casa no dia seguinte.

O procedimento consiste em uma incisão no púbis, próxima ao local em que é realizado o corte da cesariana. O cirurgião plástico utiliza um afastador para que toda a equipe médica possa visualizar a musculatura mais detalhadamente. A seguir, costura-se a aponeurose (membrana que envolve os músculos), aproximando centralmente as laterais dos dois músculos retos abdominais, com um fio de sutura farpado.

Em conjunto, pode ser realizada uma abdominoplastia (link para a página) ou miniabdominoplastia (link para a página) para retirada do excesso de pele, se houver necessidade. Já em caso de gordura excedente também nas laterais (flancos) a cirurgia indicada é a lipoabdominoplastia (link para a página).

O plano de saúde cobre a cirurgia de Diástase dos Músculos Retos Abdominais?

O plano de saúde médico é obrigado a cobrir a internação cirúrgica e o anestesista para que o paciente possa ser submetido ao tratamento cirúrgico para a correção da diástase dos músculos retos abdominais, pois esse procedimento está incluído no rol de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para isso, é necessário que o cirurgião plástico envie ao plano de saúde um pedido de cirurgia, relatando o diagnóstico (CID), código TUSS do procedimento, histórico clínico do paciente e anexar o laudo do exame de ultrassom que comprova a patologia.

Em casos específicos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser associados, como a dermolipectomia abdominal (remoção do excesso de pele e gordura da parte inferior do abdome), procedimento conhecido na cirurgia plástica como abdominoplastia (link para página abdominoplastia).

Existe alguma contraindicação?

Gestantes ou pessoas com algum processo inflamatório em andamento não podem realizar a cirurgia. Mulheres que ainda desejam engravidar devem adiar o procedimento para seis meses após o parto, devido à tensão que a gestação irá causar novamente nessa região, podendo possibilitar o reaparecimento da diástase.

Em geral, a cirurgia de correção da diástase dos músculos retos abdominais pode ser realizada em pacientes que já tenham passado por alguma outra cirurgia na região abdominal anteriormente, como cesárea, apendicite ou retirada da vesícula.

O procedimento de correção da diástase dos músculos retos abdominais não pode ser realizado apenas em pacientes que já tenham tido hérnias abdominais da linha média tratadas com algum tipo de tela.

Pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade possuem risco cirúrgico aumentado. No entanto, eles podem ser submetidos ao procedimento quando bem preparados e orientados.

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